Soflusa adere à greve nacional

A corrente semana tem sido de greve nas empresas públicas de transportes. Esta sexta-feira, dia 11 de Fevereiro, é a vez da empresa fluvial Soflusa aderir às paralisações convocadas por um conjunto de sindicatos do sector dos transportes e comunicações, filiados na CGTP, na UGT e independentes.
Apenas na terça-feira não estiveram programadas paragens contra os cortes nas remunerações, segundo a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans). Segunda-feira foi dia de parar o Metropolitano de Lisboa; os trabalhadores não realizaram deslocações entre as 6h30 e as 11h30.
Na quarta-feira, as paralisações retomaram afectando a Transtejo e a Carris, em Lisboa, e a Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), no Porto. Na Transtejo, os trabalhadores pararam três horas por turno. Na Carris, a paragem ocorreu entre as 10 e as 14 horas e na STCP não houve transportes entre as 9h30 e as 14 horas.
Já na quinta-feira foi a vez das empresas do sector rodoviário aderirem à greve nacional de transportes. Na CP, CP Carga, Refer e EMEF, a paralisação abrangeu todo o período de trabalho, exceptuando os ‘trabalhadores de tracção’, nos quais se incluem os maquinistas, que pararam entre as 5 e as 9 horas. No mesmo dia, os trabalhadores dos CTT também participaram na greve, com uma paralisação de três horas por turno.
O fim da semana de protestos cabe hoje aos trabalhadores das empresas privadas de transportes que se unem à greve contra o congelamento de salários. Na Rodoviária de Entre Douro e Minho, Braga, e na Rodoviária da Beira Interior, Coimbra, as paragens ocorrem entre as 3 e as 14 horas.
Na Soflusa, em Lisboa/Barreiro, os trabalhadores param duas horas por turno, não sendo disponibilizados serviços alternativos. Segundo informação via site do Grupo Transtejo, não serão asseguradas as seguintes ligações: Barreiro/Terreiro do Paço – das 02h às 9h40 e das 15h25 às 20h20; Terreiro do Paço/Barreiro – das 2h30 às 10h05 e das 15h50 às 20h45.