Greve na Soflusa ficou pelos 68%

A adesão dos trabalhadores da Soflusa à greve nacional de transportes, decorrida na passada semana, registou números totais na ordem dos 68%, segundo dados revelados pelo Grupo Transtejo. A responsável pela Comunicação do Grupo Transtejo, Cristina Ramos, admitiu ao Jornal do Barreiro que a menor percentagem de adesão, verificada a 11 de Fevereiro, se deveu à diferença entre as categorias profissionais que aderiram à paralisação nos períodos da manhã e da tarde.

Durante a manhã da passada sexta-feira, a greve nas ligações fluviais teve a "adesão dos trabalhadores operacionais, quer da área comercial (bilheteiras e mesa de controlo) quer da área fluvial (tripulações)", chegando aos 82%. "A partir das 9h30, começaram a sair barcos e, às 10 horas, a situação já estava normalizada, saindo cinco barcos quase de seguida", referiu a responsável.

Só no período da tarde se juntaram aos comerciais e funcionários da área de exploração os trabalhadores administrativos. Os números da adesão à greve ficaram assim diluídos pelos 68% totais do dia.

A partir das 19 horas, a greve nas ligações fluviais foi interrompida por uma tripulação que, segundo Cristina Ramos, "não aderiu à greve" e, por isso, efectuou algumas ligações entre o Barreiro e o Terreiro do Paço e vice-versa. A normal circulação fluvial só foi retomada a partir das 21 horas.

Refira-se que os trabalhadores da Soflusa pararam duas horas por turno, não tendo sido disponibilizados serviços alternativos. As ligações não realizadas tiveram lugar entre os seguintes períodos: Barreiro/Terreiro do Paço – das 02h às 9h40 e das 15h25 às 20h20; Terreiro do Paço/Barreiro – das 2h30 às 10h05 e das 15h50 às 20h45.