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Américo Leal, Comissão de Utentes da Linha Barreiro – Sado - Nós necessitamos que a CP preste aos utentes um serviço social (13.12.09 In Rostos)

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14122009

Mensagem 

cp Américo Leal, Comissão de Utentes da Linha Barreiro – Sado - Nós necessitamos que a CP preste aos utentes um serviço social (13.12.09 In Rostos)




Américo Leal, Comissão de Utentes da Linha Barreiro – Sado
Nós necessitamos que a CP preste aos utentes um serviço social


Américo Leal, Comissão de Utentes da Linha Barreiro – Sado - Nós necessitamos que a CP preste aos utentes um serviço social (13.12.09 In Rostos) 81564

. Não há sanitários nos apeadeiros da linha Barreiro – Praias Sado

. Há descontentamento e qualquer dia há acção

“Quando nós esperávamos que este serviço público fosse melhorado, a CP cortou este serviço que tanta falta faz” – sublinhou Américo Leal, da Comissão de Utentes da Linha Barreiro – Sado.

“Estão a retirar as pessoas dos comboios. Não é isso que nós queremos da CP. Queremos contar com a CP, promovendo um serviço público que ganhe as pessoas.” – sublinhou.

Américo Leal, da Comissão de Utentes da Linha Barreiro – Sado, acompanhou a partida do último comboio de ligação directa entre o Barreiro e Faro, referindo que tinham a informação – “tipo boato, que este comboio iria deixar de funcionar”.
Salientou que a Comissão de Utentes enviou para a CP, via fax, um pedido de esclarecimentos sobre a veracidade da suspensão da ligação do Barreiro a Faro, dado que apenas existiam boatos – “até hoje ainda não tivemos respostas da CP”.
“O que tomámos conhecimento foi pelos órgãos de comunicação social” – referiu.
Segundo Américo Leal, apesar de muitos contactos diários, estabelecidos com os serviços da CP, no sentido de obter informações sobre a suspensão da ligação do Barreiro ao Algarve – “ a resposta foi sempre não sabemos nada”.

CP cortou este serviço que tanta falta faz

“Nós esperávamos de um serviço público, que deve ter um carácter social, que conseguimos que este comboio que parava no Pinhal Novo, com a electrificação da linha, viesse até ao Barreiro. Quando nós esperávamos que este serviço público fosse melhorado, a CP cortou este serviço que tanta falta faz” – sublinhou Américo Leal.

A CP deve ter em conta as populações que serve

Américo Leal, lamentou o facto de no troço do Barreiro ao Pinhal Novo apenas existir num dos lados dos apeadeiros máquina para aquisição de bilhetes, obrigando os utentes a subir e descer escadas para obterem o título de transporte, situação que afecta, referiu, os utentes mais idosos e as mães acompanhadas dos seus filhos.
“Nós necessitamos que a CP preste aos utentes um serviço social. A CP deve ter em conta as populações que serve” – referiu.
Américo Leal, criticou a ausência de sanitários nos apeadeiros do troço Barreiro – Praias Sado, e teceu criticas aos “chamados abrigos”, que colocam os utentes sujeitos às intempéries, aos ventos e chuvas.

Estão a retirar as pessoas dos comboios

“Estão a retirar as pessoas dos comboios. Não é isso que nós queremos da CP. Queremos contar com a CP, promovendo um serviço público que ganhe as pessoas.” – sublinhou.
Américo Leal salientou que a linha Barreiro – Praias Sado após a electrificação aumentou o número de passageiros, mas, em simultâneo impede muitos de utilizarem com regularidade o comboio, devido à falta de condições.

Há descontentamento e qualquer dia há acção

Américo Leal referiu que a Comissão de Utentes tem conhecimento do descontentamento que existe em muitos que diariamente frequentam a linha Barreiro – Praias Sado - “Há descontentamento e qualquer dia há acção. Quando as populações assim o quiserem, porque as acções não se decretam” - disse.
Foi referido, entretanto, pelos representantes da CP, que alguns assuntos referenciados pela Comissão de Utentes não são responsabilidade da CP, mas sim da REFER.

O ÚLTIMO COMBOIO DO BARREIRO PARA O ALGARVE


http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=81564&mostra=2
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Américo Leal, Comissão de Utentes da Linha Barreiro – Sado - Nós necessitamos que a CP preste aos utentes um serviço social (13.12.09 In Rostos) :: Comentários

SMTCB-Fórum

Mensagem Seg 14 Dez 2009 - 18:23 por SMTCB-Fórum

BARREIRO - Heloisa Apolónia em protesto
Consideramos negativa esta desligação directa entre o Barreiro e o Algarve


Américo Leal, Comissão de Utentes da Linha Barreiro – Sado - Nós necessitamos que a CP preste aos utentes um serviço social (13.12.09 In Rostos) 81563

A deputada Heloisa Apolónia, do Partido Ecologista “Os Verdes”, critica a suspensão da ligação regional entre Barreiro e Faro e considera que esta “podia ser potenciada”.

“Isto significa menos conforto para os utentes” – salientou, referindo, igualmente que esta situação vai dar origem a um aumento do tempo de viagem, acrescida de 40 a 50 minutos, e acrescida de um aumento do título de transporte.

Heloisa Apolónia defende “um novo paradigma de mobilidade” que aposte na componente ferroviária e que “a componente rodoviária seja menos intensificada”.

A deputada Heloisa Apolónia, do Partido Ecologista “Os Verdes”, militantes e simpatizantes daquele partido, entre eles, Rui Lopo, vereador da Câmara Municipal do Barreiro, marcaram presença na Gare dos Comboios, na Estação do Barreiro, para assistir à partida do último comboio do Barreiro rumo a Faro, expressando desta forma o protesto pela suspensão desta ligação ao Algarve.

Isto significa menos conforto para os utentes

“Há uma ligação regional que podia ser potenciada, directamente entre o Barreiro e Faro, e, neste momento, essa ligação regional ferroviária vai deixar de existir. Essa ligação directa passa a ser feita entre Setúbal e Tunes” – referiu a deputada de “Os Verdes”, contestando o facto de um cidadão que queira ir do Barreiro ao Algarve, ser obrigado a fazer transbordos em Setúbal e Tunes.
“Isto significa menos conforto para os utentes” – salientou, referindo, igualmente que esta situação vai dar origem a um aumento do tempo de viagem, acrescida de 40 a 50 minutos, e acrescida de um aumento do título de transporte.

CP está a desvalorizar esta linha

A deputada de “Os Verdes” referiu ainda o facto da linha Barreiro – Praias Sado ter sido recentemente electrificada.
“Houve um investimento nesta linha, houve um investimento de valorização desta linha. Retirando-lhe esta componente regional, nós consideramos que se está a desvalorizar esta linha, e esta ligação directa do Barreiro ao Algarve” – sublinhou Heloisa Apolónia.

Há um maior investimento na vertente rodoviária

A deputada de “Os Verdes” referiu a coincidência que existe entre a decisão da CP, com a suspensão da ligação entre o Barreiro e o Algarve, com o facto de neste momento estar a decorrer a Conferência de Copenhaga, que está a traçar as próximas metas relativamente ao combate às alterações climáticas.
“Aquilo que nós sabemos é que o combate às alterações climáticas só se faz com Estados conscientes que têm que tomar medidas internas necessárias ao combate às alterações climáticas.
O sector que mais tem aumentado os gases com efeito de estufa, tem sido justamente o sector dos transportes.
Isto significa que é preciso intervir no sector dos transportes para inverter, a lógica de crescimento de emissões de gases com efeitos de estufa.
Para intervir nos transportes com eficácia é preciso um novo paradigma de mobilidade, esse novo paradigma de mobilidade implica que a componente ferroviária, seja muito mais intensificada e que a componente rodoviária seja menos intensificada” – salientou Heloisa Apolónia.
A deputada sublinhou que numa análise aos orçamentos de estado verifica-se que, em Portugal, há um maior investimento na vertente rodoviária.
“O que verificamos é que há um desinvestimento na rede ferroviária” – salientou, referindo que durante décadas foram encerrados dezenas e dezenas de quilómetros de linhas ferroviárias – “isto tem degradado a nossa resposta à ferrovia e tem levado à opção pela rodovia. Isto tem que ser alterado”.

Consideramos negativa esta desligação directa

Heloisa Apolónia referiu que a CP tem uma lógica de gestão dos seus recursos, procurando reduzir prejuízos – “esta não pode ser a lógica do serviço público de transportes”.
“O serviço de transportes é um serviço central, de serviço público às populações, e tem que dar respostas em prejuízo da própria empresa, dando respostas às necessidades dos cidadãos.” – sublinhou a deputada.
“Consideramos negativa esta desligação directa, entre o Barreiro e o Algarve. Os utentes teriam a ganhar e a CP teria a ganhar se acaso fizesse a potenciação desta circulação” – referiu.
“Este é mais um ponto onde o sector ferroviário fica a perder, por isso fazemos esta denúncia” – salientou a deputada, divulgando o requerimento que foi apresentado na Assembleia da República, exigindo esclarecimentos sobre a suspensão da ligação do Barreiro ao Algarve.

Divulgamos o texto integral do requerimento apresentado na Assembleia da República pela deputada Heloisa Apolónia do Partido Ecologista “Os Verdes»:

PERGUNTA:

No próximo domingo, daqui a dois dias, a CP cometerá um novo erro de encerramento de uma resposta ferroviária necessária às populações. Refiro-me ao encerramento da ligação regional directa Barreiro / Faro. Actualmente este comboio regional directo faz duas ligações do Barreiro a Faro, uma com partida às 6h,43mn e outra com partida às 18h,07mn, com um tempo de viagem de 4h,20mn e com um custo para o utente de 14,20€.

A partir do dia 13 de Dezembro a CP dificulta esta ligação tornado-a directa apenas de Setúbal a Tunes, o que significa que do Barreiro a Setúbal e de Tunes a Faro, ou a outros pontos do Algarve, como Albufeira, Loulé, Almancil e outros, as ligações são feitas através de comboios urbanos.

Significa, portanto, que um utente que fazia no comboio regional uma viagem directa do Barreiro a Faro, passará a fazer uma viagem com dois transbordos (um em Setúbal e outro em Tunes). Mas significa mais: a viagem tornar-se-à mais longa, passando a aproximadamente cinco horas de duração, será mais cara para o utente em quase dois euros, e neste enquadramento, será um factor de desmobilização dos utentes para a utilização deste transporte. Julgo poder afirmar que um dos interesses da CP parece ser que os utentes desistam da utilização que hoje fazem do comboio regional, para passarem a usar o Intercidades ou o Alfa-pendular, de modo a que a empresa obtenha mais lucro e até um argumento para mais tarde acabar com o comboio regional. Ocorre que, os utentes, por razões de custo, de tempo de viagem e de oferta horária podem tender, até, a preferir o transporte rodoviário, o que inverte as necessidades de paradigma de mobilidade de que o nosso país precisa.

Esta decisão da CP é escandalosa, do nosso ponto de vista:

1º Porque vai contra os interesses dos utentes e da necessidade de reforço da facilidade das ligações ferroviárias regionais, entre as diferentes localidades do país;

2º Porque numa altura em que se realiza a Conferência de Copenhaga, com vista à definição de metas para o combate às alterações climáticas, tudo deveria ser feito para o fomento do transporte ferroviário e não para a fragilização da sua resposta, porque este se trata, de facto, de um dos modos menos poluentes de transporte;

3º Porque se fez um investimento (concretizado ao fim de tantos anos de reivindicação) na linha ferroviária do Sado, com a sua electrificação, e agora, numa penada, desvaloriza-se esta linha com o encerramento da ligação directa do Barreiro ao Algarve.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exa O Presidente da Assembleia da República que remeta, ao Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, a presente Pergunta, por forma a que me possam ser prestados os seguintes esclarecimentos:

1. Que motivo leva a CP a decidir encerrar esta ligação regional directa Barreiro /Faro?

2. Tomou o Governo alguma diligência no sentido de alertar a CP para os malefícios decorrentes desse encerramento?

3. Tem o Governo consciência de que esta decisão da CP torna a viagem mais longa, mais desconfortável e mais cara para os utentes?

4. Qual o número de utentes que frequenta estes comboios regionais directos Barreiro /Faro?

5. Numa altura em que o combate às alterações climáticas tem que assumir um papel central nas políticas governativas, como se entende que se fragilize, desta forma, o transporte ferroviário, sabendo que o sector dos transportes é o que mais tem aumentado as emissões de gases com efeito de estufa e que, por isso, requer uma intervenção urgente de alteração do paradigma de mobilidade, com um fomento prioritário para o transporte ferroviário?

6. Quanto custou, no total, a electrificação da linha do Sado?

7. A modernização da linha do Sado, à partida, traria evidentemente condições para a valorização desta linha ferroviária. Mas com decisões como a de encerramento do comboio regional Barreiro / Faro, não de torna óbvio que esta linha ferroviária perde centralidade?


http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=81563&mostra=2

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