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Governo estuda alternativa para Metro do Mondego (17.01.2011)

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17012011

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Projecto actual não é sustentável
Governo estuda alternativa para Metro do Mondego


O MOPTC - Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações comprometeu-se com as autarquias de Miranda do Corvo, Coimbra e Lousã, a apresentar uma alternativa para o Sistema de Mobilidade do Mondego, que contemple uma maior racionalização de custos. Para dia 2 de Fevereiro foi já acordada uma nova reunião com os respectivos municípios para discutir as alternativas em estudo. Entretanto, o MOPTC anunciou que a Refer já concretizou essa fundamentação técnica e os respectivos custos. De acordo com os dados avançados pela Tutela, “existem várias alternativas para um Sistema de Mobilidade do Mondego. Umas terão a sua execução mais prolongada no tempo (projecto actual), e outras mais céleres e menos onerosas. Em todo o caso, não está em causa a redução da oferta e de um serviço de qualidade às populações. A Refer já concluiu os estudos necessários para encontrar uma solução que satisfaça os níveis de qualidade do transporte naquela região. Entretanto, as obras na plataforma mantêm o seu curso”. Segundo o Ministério, o Metro do Mondego como está planeado, neste momento, apresentará um défice anual de cerca de 38 milhões de euros, tendo em conta a relação directa entre custos e proveitos. Com um investimento previsto de 450 milhões de euros, a repartir com as autarquias, que terão de assegurar 40 por cento das verbas (cerca de 180 milhões de euros), os estudos de procura do projecto prevêem, numa primeira fase (Ramal da Lousã), que seja atingido um valor mínimo de 16,5 Milhões de Passageiros/Ano. Em 2009, o Ramal da Lousã transportou apenas 1,1 milhões de passageiros, revela o MOPTC, adiantando ainda que o antigo Ramal da Lousã, entretanto desactivado, dava um prejuízo anual de 6 milhões de euros para um movimento pendular de cerca de 1700 passageiros por dia (850 de manhã e 850 ao final da tarde). A Tutela diz ainda que, uma vez que as competências da construção e manutenção das infra-estruturas ferroviárias estão actualmente na Refer e aquelas relativas ao material circulante estão na CP, “não faz assim sentido, no quadro actual, manter a Metro do Mondego SA, que actualmente tem 12 trabalhadores, dos quais sete administradores, três executivos, quatro não-executivos, três membros da Assembleia Geral e um fiscal único, sendo que 43 por cento dos custos com pessoal se destinam aos membros dos Órgão Sociais".

In: http://www.transportesemrevista.com/Default.aspx?tabid=210&language=pt-PT&id=2551
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