Criado movimento cívico pela Linha do Corgo (24.02.2011)
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Criado movimento cívico pela Linha do Corgo (24.02.2011)
Transporte ferroviário
Criado movimento cívico pela Linha do Corgo
Foi criado um movimento de cidadãos pela defesa da linha ferroviária do Corgo. Fundado em Dezembro de 2010, o movimento defende a promoção da linha do Corgo e foi criado como resposta ao encerramento do troço Régua – Vila Real, em Março de 2009. O Movimento Cívico pela Linha do Corgo – MCLC defende, assim, a requalificação desta infra-estrutura e a reabertura dos troços entre Régua e Vila Real e entre Vila Real e Chaves, “procedendo ainda a correcções de traçado onde tal se verifique necessário, permitindo patamares de velocidade e níveis de conforto mais elevados que aqueles anteriormente existentes, conducentes a um serviço ferroviário mais atractivo e rentável, com a aplicação das vertentes de negócio passageiros, turismo e mercadorias”, revela a sua carta de apresenção, emitida no passado dia 22 de Fevereiro.
A criação de serviços turísticos permanentes para a Linha do Corgo, a renovação do material circulante, a melhoria das condições nas estações e a adequação dos horários às reais necessidades de mobilidade das populações em articulação com outros meios de transporte e a ligação a outras linhas ferroviárias são ainda elementos defendidos pelo MCLC. O movimento subscreve ainda “a reintrodução do transporte de mercadorias, numa lógica regional, nacional e internacional, capitalizando a Plataforma Logística de Chaves, a riqueza do complexo termal da região, a extracção de granitos e mármores de Vila Pouca de Aguiar, bem como outros recursos endógenos”.
Na sua carta de apresentação, o movimento sublinha a importância da ferrovia para o desenvolvimento económico da região e denuncia “um investimento de 225 milhões de euros para a construção de uma variante de 3 km na Linha do Minho e outra de 6 km na Linha do Sul”, valores que considera “inaceitáveis perante o bom senso de qualquer cidadão nacional, sobretudo quando pensarmos que com esta verba se poderia reabrir a Linha do Corgo desde a Régua a Chaves (97km) com bom material de via quase quatro vezes”.
O sítio da Internet do movimento ainda está em construção, mas o MCLC disponibiliza um e-mail para contactos e mais informações: mclcorgo@gmail.com.
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